MENSAGEM
Confira 10 dos principais ensinamentos de Içami Tiba
31-07-2024
Pai e mãe não são amigos; são pai e mãe e cobram responsabilidade dos filhos.
Existe o “sim” e o “não”. O “não” é importante porque, ao crescer sem ter ouvido essa palavra, os filhos espanam ao menor apertão, quando contrariados. Se tornam adultos sem senso de ética, gratidão, civilidade…
A mãe integrada ajuda na arrumação do quarto, mas não o faz sem o filho. Se importa em ensiná-lo a cuidar do ambiente em que vive e das suas coisas.
A felicidade existe em diversos níveis, mas a que importa é a social. Fazer o bem, não importa a quem, e não fazer o mal a ninguém. Se os pais vivem esse nível, os filhos também viverão.
A arte de ser mãe e pai é desenvolver os filhos para que se tornem independentes e cidadãos do mundo.
Mães que trabalham fora não devem tentar compensar sua ausência permitindo tudo. Devem usar uma rede de educação e ter em mente que, na hora em que estiver fora, tem alguém tomando conta do seu filho – e não deve se sentir culpada.
A família moderna é muito distinta da tradição anterior. O traço marcante é que está desmembrada e falta convivência: cada um come fora da hora, no seu quarto e conectado com o mundo. É preciso aumentar o relacionamento com os filhos, aumentar a troca afetiva e elevar a estima. Senão, eles vão procurar afeto fora.
É fundamental que os pais acompanhem o estudo dos filhos e não deixam inteiramente para a escola essa responsabilidade.
Disciplinar não é punir. Por exemplo, em uma briga em escola, um aluno machuca o outro. Não adianta o pai do aluno que agrediu pagar as despesas do hospital para o que se machucou e a escola suspender o agressor.
A melhor coisa é aquele que bateu cuidar de quem foi agredido: fazer curativos, acompanhá-lo ao médico, independentemente da idade dos alunos. O agressor verá, com clareza, o estrago que provocou, e assim pode tentar mudar seus métodos.
O elemento relacional tem de entrar. Enquanto o adolescente não aceita uma pessoa, não aceita o que ela diz. Quando um burro fala, o outro baixa a orelha e não escuta. O adolescente que abre a boca abre os ouvidos. Quando ele fala, se compromete, dá pistas do que pensa e por onde os pais podem ser melhor entendidos.